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segunda-feira, 16 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: PINDAÍBA

Nome popular PINDAÍBA
Nome científico Duguetia lanceolata St. Hil
Fotos ampliadas 1
Família Annonaceae
Sinonímia popular Pindaíva, pindabuna, pindavuna
Parte usada Casca
Propriedades terapêuticas Antinociceptiva e antiinflamatória.
Princípios ativos Óleo essencial
Informações complementares Origem
Natural das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil onde era muito comum, a pindaíba ocorre principalmente nas florestas de altitude e na mata pluvial atlântica, assim como suas parentes homônimas. No entanto, cada vez menos freqüente nessas matas, a pindaíba é, hoje, uma bela espécie em extinção.
Usos mais frequentes
Frutos comestíveis consumidos ao natural. Muito usada na recuperação de áreas degradadas pelo grande valor ornamental e por atrair a fauna.
Uso medicinal
Há um trabalho que avaliou as atividades antinociceptiva e antiinflamatória por prováveis ações central e periférica de óleo essencial de cascas de Duguetia lanceolata. Veja aqui
Características
Árvore que pode atingir até 20 m de altura, tronco com casca rugosa de coloração castanho-acinzentada. Folhas verde-amareladas, brilhantes. Flores avermelhadas no botão, róseo-esbranquiçadas posteriormente. Floresce de outubro a novembro.
Fruto: globoso, formado pelo denso agrupamento das sementes de coloração castanha envoltas pela polpa, cujo conjunto assemelha-se a escamas de consistência carnosa e coloração vinácea quando maduro. Frutifica de março a maio.
A pindaíba é fruta da família das Anonáceas e, portanto, é também parente dos araticuns, da pinha, do biribá, da graviola e da pimenta-de-macaco. Com este mesmo nome - pindaíba, são conhecidos no Brasil tipos bastante diferentes de plantas dessa família botânica.
Além da pindaíba aqui apresentada (Duguetia lanceolata), várias outras plantas brasileiras da mesma família são popularmente denominadas como pindaíbas. No entanto os frutos da pindaíba vermelha, da pindaíbareta, da pindaíba-do-brejo e da pindaíba d´água, por exemplo, não apresentam a forma de "pinhas", lembrando mais o formato dos frutos da pimenta-de-macaco. Ao contrário, esta pindaíba constitui-se em fruto de forma e tamanho semelhantes aos da própria ata, pinha ou fruta-do-conde, a Anona squamosa. Seus frutos, que guardam a aparência externa característica daqueles, no entanto, não se confundem. Também quem já viu a árvore alta e esbelta da pindaíba sabe que trata-se de espécie distinta.
A pindaíba é fruta de aparência rústica, muito bonita e especial: à medida que vai amadurecendo, sua coloração verde adquire matizes de vermelho, até ficar completamente tomada por uma cor de sangue, violácea.
Conta-se que, no interior de São Paulo, os frutos da pindaíba davam água na boca às crianças que esperavam, ansiosamente, a volta dos adultos, pais e parentes, das incursões nos matos de onde os traziam. Isto porque quem já chupou a polpa róseo-avermelhada que envolve suas sementes conta que, muitas vezes, ela é mais saborosa do que a própria pinha comum, embora bem mais fina e pouco volumosa.
Cultivo
Ocorre de forma nativa em regiões de matas de altitude, sempre em solos bem drenados. Propaga-se por sementes, apresentando desenvolvimento lento.
Curiosidade
Presume-se que a origem da expressão "estar na pindaíba" esteja ligada ao fato da polpa da fruta ser muito fina e sem substância. Diz-se que uma pessoa "está na pindaíba" quando ela se encontra tão sem recursos que não tem outra alternativa senão alimentar-se dos frutos da pindaíba, mesmo sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento.
Colaboração
Rosa Lúcia Dutra Ramos, Bióloga (Porto Alegre, RS)
Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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